SILÊNCIO

que olhos de vinho e saudades

se escondem nesses mansos olvidos

das nuvens de setembro?

que vidrilhos de lisa e furta cor

se estendem nas madeixas da noite

em seus movimentos de entranhas

e estradas sem ausências?

Silêncio, encerrado em melodias

curtas e infinitas, o silêncio escorre

suas águas – no seu oceano

corre o átomo do amor.

Jandira Zanchi
Enviado por Jandira Zanchi em 21/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T3288945