A COR
Bem vindo ao mundo
Ao mundo cinza
Onde choramos as magoas
Onde nos arrependemos de algo.
Bem vindo ao mundo dos sós
Onde cá viajamos sentados
Na poltrona do nosso sofá
Rimos da nossa própria “desgraça”
Por momento fitamos os céus
Tudo é cinza e as estrelas apenas um ponto
Um ponto esbranquiçado no céu
E os pensamentos são negro como véu.
Se pudesse voltar ao passado
Passaria uma borracha
Apenas deixaria as cousas boas
E você, sim você seria esta parte boa.
E somente você poderia me tirar deste mundo
Este mundo cinza que me circula
Onde a aflição encobre a coragem
E o tempo apaga o homem.
Não quero morrer, mas acredito
Que o sol, um momento ou outro
Iluminará o meu mundo cinza
E poderei ser feliz, em outros braços.
Porque não, os seus braços!