Enquanto há vida...
Que saudade danada!
Tu que não descolas
Grudas como a sacola
No ombro das minhas mágoas
Que mágoas que nada!
E a sacola tem frutos
São aventuras do mundo
De uma vida embolada
Que embolada que nada!
E a bola é fantasia
De emoções todo dia
Em desventuras dribladas
Que desventuras dribladas?
Infelicidade constante
Que se desfez nesse instante
Em poesia enrolada
Que felicidade danada!
Tu que não descolas
E todo dia me acordas
Pra ver nascer a alvorada