Rios
Um líquido que sai
Escorrendo pelos braços,
Passando pelas mãos,
Indo até o papel.
Meus Deus?! É isso que chamam de poesia?
Como posso controlar esse rio?
Que vai caminhando sossegado,
Sapientemente e salientemente,
Ao rumo do mar.
E lá que ele se encontra
Com seus outros irmãos,
Que antes, como ele, eram incontroláveis,
Mas agora sob a proteção do papel:
São animais domésticos.