Culpa
Com poucas palavras e sem sonhar,
salvastes a minha vida,
me estancou o sangue com um beijo frio
acaricias-te a minh'alma,
com pobres elogios iluminas-te o meu destino,
foi pouco,
pareceu pouco...
era pouco...
mas, com teu pouco
prossegui...
És para mim sol, luz, pareces as vezes vulgar,
mas pra mim ,
és luz...
minh'alma escurecia e dela fizeste luz em pobres e tristes dias...
Admiro-te és ingênuo,
“menino”, ainda não temes os perigos, és feliz!
Pouco de ti conheço, mas muito lhe agradeço.
Brasília - DF - 1988.
Do imaginário adolescente.