KARA BURAM
Não escolhes a quem tragar.
Gente, bicho, coisas são tomados,
Engolidos, varridos, dominados.
Quando mostras tua cara,
Tudo recua, dobra-se,
Reconhecendo tua força.
Kara Buram... Sopras tão irado.
Onde escondes tua hora?
Tempestade de areia,
Bocarra... Aniquilação.
Sopro da morte,
Triste consumação.
Qual Kara Buram que sopra
Dias, semanas a fio...
Viestes assombrar.
Causando desolação.
Passastes. Tudo aqui passa.
Prossegue-se, então.
Respirando aliviados.
O sopro da morte passou...
Não esquecendo que ele volta,
Kara Buram sempre volta,
Destrutiva, perigosa,
Trazendo a marca da dor.
30/09/2011