KARA BURAM

Não escolhes a quem tragar.

Gente, bicho, coisas são tomados,

Engolidos, varridos, dominados.

Quando mostras tua cara,

Tudo recua, dobra-se,

Reconhecendo tua força.

Kara Buram... Sopras tão irado.

Onde escondes tua hora?

Tempestade de areia,

Bocarra... Aniquilação.

Sopro da morte,

Triste consumação.

Qual Kara Buram que sopra

Dias, semanas a fio...

Viestes assombrar.

Causando desolação.

Passastes. Tudo aqui passa.

Prossegue-se, então.

Respirando aliviados.

O sopro da morte passou...

Não esquecendo que ele volta,

Kara Buram sempre volta,

Destrutiva, perigosa,

Trazendo a marca da dor.

30/09/2011

Ione Sak
Enviado por Ione Sak em 18/10/2011
Código do texto: T3284485
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