imagem: A. J. Cardiais

Sem manchete

Quando eu não tenho
do que falar,
eu me abstenho...
Não falo nada.

Não sou a voz do morro,
nem sou um barracão
pedindo socorro.
Sou pura interrogação.

Não busquem nos livros,
a minha imaginação...
Busquem na arte,
busquem na emoção,

busquem nos subúrbios das letras,
que a minha imaginação
estara lá, de treta...
Observando a movimentação.


14.10.2011