CAOS EM ESTILHAÇOS

Desorganizo meu caos, para ter meus fins.

Meus fins ratificam meus princípios,

meus sonhos reivindicam um começo,

para poder me entreter em sorriso.

Não vago pelas ruas esquecido,

nem padeço de silêncio de minha alma,

sou fôrma, sou vapor, sou trabalho,

agiganto-me sobre o mim que ainda sou.

Se as luas prometeram outras sagas,

se esqueceram do convite ao peito

daquele que por direito se firmou

ao lado de seus dramas tão clichês.

Não meço quanto tenho de tristeza,

mas venço meus dias com alegria.

Quero a lua em meus sonhos completos

e o sol neste caos dos meus fins.

Luís César Padilha
Enviado por Luís César Padilha em 18/10/2011
Reeditado em 18/10/2011
Código do texto: T3283527
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