CAOS EM ESTILHAÇOS
Desorganizo meu caos, para ter meus fins.
Meus fins ratificam meus princípios,
meus sonhos reivindicam um começo,
para poder me entreter em sorriso.
Não vago pelas ruas esquecido,
nem padeço de silêncio de minha alma,
sou fôrma, sou vapor, sou trabalho,
agiganto-me sobre o mim que ainda sou.
Se as luas prometeram outras sagas,
se esqueceram do convite ao peito
daquele que por direito se firmou
ao lado de seus dramas tão clichês.
Não meço quanto tenho de tristeza,
mas venço meus dias com alegria.
Quero a lua em meus sonhos completos
e o sol neste caos dos meus fins.