Sabedoria, desconfiança e medo

Minha trajetória foi um descontentamento das coisas mórbidas.

Uma situação que me fez discutir o meu eu comigo mesmo

E crescer aos trapos e barrancos

Não falo de crescimento físico

Falo de equilíbrio entre mente, corpo e espírito

Eu tive dificuldade de sentir o sentido

E descobrir o que não era proibido

É difícil amadurecer nesse entrelaço de vida

Posso pensar sem culpa e sem medo

As coisas que deixei escorrer entre o dedo

Estreitando o limite da exposição da minha figura

Juro que viver de sobejos de oportunidades

Nos conduz a uma auto-estima conturbada

Melancólica e ferida com o destino

Será que podemos culpar esse coitado

Que só exerce o seu papel, deixar o tempo correr

Possivelmente o ambiente exerce um pouco de culpa

Mas o momento que define nossa autonomia

É o espaço que define nossa sabedoria

Conhecer o novo sem aprofundamento

Questionar o que está em nossa volta

Não aceitar o que nos jogam a nossa porta

É difícil sair do labirinto

Mas entrar nele nos da coragem para vencer

E nos desenvolver

Para a vida e para o destino inacessível

Algo que não sabemos

No entanto senti-lo provoca uma situação de liberdade

E tudo mais só irá ficar na saudade.

Autor: zuker

ZUKER
Enviado por ZUKER em 26/12/2006
Código do texto: T328125
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