Areias



A minha dor é só minha
É um labirinto vivo por onde
Recorro a mim mesma
E trilho ... Sigo só
Em fatos e circunstâncias.

Caminho e tateio paredes
Relevâncias que vão a lugar nenhum
Onde se esconde a minha certeza
Tão vazia, tão ruída
Fortalecida em tempo
Momento e sonhar algum.

E lá... nesse lugar
A mais certa propriedade que tenho
O brilho da tarde se avizinha
De noite escura
Embrenhada de um ácido sereno.

Minha dor, essa desventura
É nada mais que meu tormento
E um palpitar que nunca me esquece
É dia que se tece longo
E ... Apesar das areias removidas
E lançadas
...
Ao relento.


                 
                                 ***imagens google***
AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 17/10/2011
Reeditado em 17/10/2011
Código do texto: T3281199
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