Cenas de mundos medonhos

Maior que eu mesma, em mar me transformo

À vista dos olhos de terra

E clamores de submersos sonhos

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Cenas de mundos medonhos

Afundo barcos e a cor dos mares recomponho

Beijo os raios do sol

Tento descobrir a ilha, a sombra do monstro

Desfaço o horizonte, não mais espero

Não mais o espetáculo

Não mais dos versos velas vorazes vigas mastros

Da poesia áureo receptáculo

Faz-se a pausa dolente do infinito

taniameneses
Enviado por taniameneses em 16/10/2011
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