SEMPRE O MESMO

eu despertei em um dia qualquer

explorando esse deserto dentro de mim

vasto mundo meu

o que faço com essa dor?

que ninguem pareçe entender

não sei o que trago em meu sangue

destino ou maldição,sou filho da noite

pelegrino errante,sem abrigo,sem direção

ressucitar a cada novo dia sentilo

como uma brisa,uma onda

com meus olhos postumos

que não enchegam beleza em nada

a escuridão que abrange minha alma

acende meu brilho artificial

seja normal essa vontade em mim

de sumir a cada por do sol

solitario,me criei sozinho

sigo sozinho,morro sozinho

assim minha linhagem se delui

passo a eternidade dos homens

desvendando surfando ondas

vidas em furia

vidas em guerra

vidas a venda

foi de novo sempre o mesmo

modismo desse patetico

homem medieval

vivendo mal e sempre igual

tangente, fuga das linhas

beleza das palavras perdidas

vazias mas com tudo sentido

foi de novo sempre o mesmo.....

BennyCanuto
Enviado por BennyCanuto em 16/10/2011
Código do texto: T3279879
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