VEREDAS DE TI
A vida pulsa de amor nos poros de cada instante.
Um sonho de estrelas me beija na noite,
meu olhar tão maduro brilhando no escuro
incendeia o clarão dos olhos teus...
Na esquina da vida,
avenida do tempo, na grande campina,
vou seguindo esta sina
de te amar e de querer tanto assim...
Com olhos de amor primeiro
vou virando o calendário de dezembro a janeiro.
Na larga janela do horizonte
vejo o tempo correr ligeiro.
E bebo a água da fonte,
e navego esse rio da vida,
cristalino, fluindo sempre em frente.
E sopras com lábios de vento,
e brisa e carícia, as brasas do meu amor aceso por ti.
E me incendeio noite afora
no raro tesouro dos beijos teus...
E traço esperanças
e desenho certezas
e navego distâncias na barca da leveza...
E te faço minha amada,
minha doce princesa...
E nos labirintos da ternura
na tessitura dos fios do bem querer
vou seguindo o raro brilho
das veredas que sempre me levam a ti.
E nas tranças dos teus sorrisos
nascem flores de delicada alegria
e borda-se de estrelas
a luz do nosso amor, o sol de um novo dia...
(para Tânia Maria)