VEREDAS DE TI

A vida pulsa de amor nos poros de cada instante.

Um sonho de estrelas me beija na noite,

meu olhar tão maduro brilhando no escuro

incendeia o clarão dos olhos teus...

Na esquina da vida,

avenida do tempo, na grande campina,

vou seguindo esta sina

de te amar e de querer tanto assim...

Com olhos de amor primeiro

vou virando o calendário de dezembro a janeiro.

Na larga janela do horizonte

vejo o tempo correr ligeiro.

E bebo a água da fonte,

e navego esse rio da vida,

cristalino, fluindo sempre em frente.

E sopras com lábios de vento,

e brisa e carícia, as brasas do meu amor aceso por ti.

E me incendeio noite afora

no raro tesouro dos beijos teus...

E traço esperanças

e desenho certezas

e navego distâncias na barca da leveza...

E te faço minha amada,

minha doce princesa...

E nos labirintos da ternura

na tessitura dos fios do bem querer

vou seguindo o raro brilho

das veredas que sempre me levam a ti.

E nas tranças dos teus sorrisos

nascem flores de delicada alegria

e borda-se de estrelas

a luz do nosso amor, o sol de um novo dia...

(para Tânia Maria)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 15/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3279184
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