poeta
vendemos sonhos
consumimos medo
alimenta boca
pobre coração trancado
descansa sobre o veú
minha ignorancia
ganancia pois o melhor
sempre merece o melhor
imparciente como meu tempo
jovem porem destermido
lido com meu ego
da mesma forma que desvendo sua beleza
natural na sua forma mais artificial
segredos celados e a porta
do amanhar ainda não abriu
olhos de serpente incerto como meu futuro
ser noturno disparo palavras
como uma metralhadora sempre destravada
poema,sina de quem se apresenta avida
procurando saida desse mundo demode
pessoas sem porque querendo ser
escrevo minhas magoas
invento meus amores
desenho minhas musas
desligo minha vida
ouço uma canção
assim o universo se abre
heroi,vilão posso ser multiplo com a mesma face
meu auto-retrato poetico lucido
bebum caotico nervos estaticos
urbano,civilizado,desumano
humano poeta foragido do paraiso
leigo,desconhecido do publico
cético,num posso salvar ninguem
mesmo assim elas me tormentam
palavras frações ligeramente tocado
outra pessoa fala em mim
coisas do sobrenatural
meu natural tão antipatico
patetico ser, homem em evolução
querendo respostas pra tudo
querendo amor de todos
pobre poeta tão rico em palavras
seco de amor enterro minha pretenção
velo minha loucura
fechem as cortinas minha vida não é espetaculo
a cada ato é inutil respirar
poeta,poetizar escandalizar
mudem de canal esse filme vai acabar mal.......