poeta

vendemos sonhos

consumimos medo

alimenta boca

pobre coração trancado

descansa sobre o veú

minha ignorancia

ganancia pois o melhor

sempre merece o melhor

imparciente como meu tempo

jovem porem destermido

lido com meu ego

da mesma forma que desvendo sua beleza

natural na sua forma mais artificial

segredos celados e a porta

do amanhar ainda não abriu

olhos de serpente incerto como meu futuro

ser noturno disparo palavras

como uma metralhadora sempre destravada

poema,sina de quem se apresenta avida

procurando saida desse mundo demode

pessoas sem porque querendo ser

escrevo minhas magoas

invento meus amores

desenho minhas musas

desligo minha vida

ouço uma canção

assim o universo se abre

heroi,vilão posso ser multiplo com a mesma face

meu auto-retrato poetico lucido

bebum caotico nervos estaticos

urbano,civilizado,desumano

humano poeta foragido do paraiso

leigo,desconhecido do publico

cético,num posso salvar ninguem

mesmo assim elas me tormentam

palavras frações ligeramente tocado

outra pessoa fala em mim

coisas do sobrenatural

meu natural tão antipatico

patetico ser, homem em evolução

querendo respostas pra tudo

querendo amor de todos

pobre poeta tão rico em palavras

seco de amor enterro minha pretenção

velo minha loucura

fechem as cortinas minha vida não é espetaculo

a cada ato é inutil respirar

poeta,poetizar escandalizar

mudem de canal esse filme vai acabar mal.......

BennyCanuto
Enviado por BennyCanuto em 15/10/2011
Reeditado em 22/10/2020
Código do texto: T3277643
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