REENCONTRO
No meu reencontro contigo desfaço
o laço incontido. E no abraço,
amasso, libido.
Em muitas pessoas, personas,
a realidade, o real escondido.
E em ti o meu bem-querer,
o amor, também escondido,
incontido.
Posso querer? E por que não
querer, rever... O amor dulcíssimo,
belo, distraido.
Em longas madeixas o olor sensível,
sentido, pelo leve toque, da mão ou
dos olhos, percebido.
Como não me alegrar e me ufanar por
teu fulgor se isso me torna envaidecido?
E em tua fonte bebo e me torno embevecido.