DURANTE A MADRUGADA

Eu não levo em contas, o que sai de sua boca

Encerada com um vermelho artificial

ela nada fala!

só fela

prefiro ouvir o silêncio de seus lábios

bocejando minha falta

enquanto termino este noturno poema

Rego junior
Enviado por Rego junior em 25/12/2006
Código do texto: T327408
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