Ah, eu amo aqueles derekianos versos

*** Texto inspirado na leitura dos sonetos do colega DEREK SOARES CASTRO

Ah, eu amo aqueles derekianos versos

De cinamomos sobre os túmulos

Chorando

Ai, que lindos e funéreos versos

De cruzes se entrelaçando

E que gosto sinto na boca

Dos beijos cemiteriais

Nos braços os abraços

No solar da capelinha

Ela diz sou tua

E ele responde

És minha

Os dois sentados na lápide

Como pombinhos do além

Entrelaçam-se as mãos

E ao Ângelus, em uníssono,

Sussurram

Amém

taniameneses
Enviado por taniameneses em 13/10/2011
Código do texto: T3273341
Classificação de conteúdo: seguro