Ah, eu amo aqueles derekianos versos
*** Texto inspirado na leitura dos sonetos do colega DEREK SOARES CASTRO
Ah, eu amo aqueles derekianos versos
De cinamomos sobre os túmulos
Chorando
Ai, que lindos e funéreos versos
De cruzes se entrelaçando
E que gosto sinto na boca
Dos beijos cemiteriais
Nos braços os abraços
No solar da capelinha
Ela diz sou tua
E ele responde
És minha
Os dois sentados na lápide
Como pombinhos do além
Entrelaçam-se as mãos
E ao Ângelus, em uníssono,
Sussurram
Amém