A ponta da espada

A ponta da espada

Sem ponta

Que transpassa o coração

Fere verdades desconfiadas

E do vermelho faz borrão

Na ferrida tapada

Gotas de sangue

Gotas de cinismo

Que sem cair no chão

Do abismo sem fim

Manchou a essência da vida

Conservada sem gesto

E do sorriso

Amarelo incolor

Fez-se o pranto

Da destruição do espírito

E do corpo