PIVETE.
Almas perdidas no tempo.
Tempo este distante, quase irreal.
Os ponteiros do relógio andam lentamente, quase parando.
Olhar triste, semblante insano.
Observando as nuvens cinzas do céu, vejo o féu de tuas palavras.
O temporal começa , pingos fortes quentes e pesados.
Molhando tudo ao redor.
Mas o ódio continua seco ,selvagem e repugnante.
Dedo no gatilho, suor no rosto.
Um minuto é uma fração de tempo perdido.
De repente disparo efetuado.
Mas um corpo jogado.
E neste mundo largado caminha sem rumo.
E qual seria, se não conhece direção.
A perdição é uma palavra, apenas isto.
Nada mais, nada menos.
Apenas perdido, só.....
Cavaleiro solitário.
Jovem proletário...
FIM
ADR
12/10/2011