NEM SEI QUEM SOU
Nem sei quem sou
se um paciente sofredor ou,
nem sei!
Mas a dor, esta a sinto intensa
porque me brada ao coração,
cega a razão
e vou embora...afastando-me
Meus caminhos são estradas
e minhas dores tombam
quando desencontro a vida
ou a vida me desama.
Aumenta a labuta
e não faço mais poesia.
Aceitando a crueldade?
Não, faço vista grossa à vida!
Amo-me muito!
E meus versos seguem à distância.
Dizem que minha esperança é clara
e eu amo o mundo.
Vitoria Moura 27/10/2010
Ma Vie