PERDIDO!
Ando perdido, sem rumo na estrada
Sem saber sequer qual a minha sorte
Mas é certo, caminho para a morte
Quando percorrida, a minha jornada.
Porque a vida é curta, mas amargurada
Não há motivo algum para que me importe
Que ande à deriva, sem saber meu norte
E que pise os trilhos, dessa caminhada.
Num mundo de jogos e de grande poderio
Vive o pobre povo, num vasto corrupio
Onde se faz rainha, a corrupção
Falta em cada Homem, a calma infinita
Para fazer a vida, muito mais bonita
E dar novo alento à sua razão.