VOZES URBANAS ( Fragmentos da Alvorada ) Duo com a poetisa Vânia de Magalhães
Os galos cantam uma canção vazia
A alvorada voraz te consome
Em estilhaços os nossos traços
A vida urbana na veia do amor
Quem vai aliviar esta dor ?
Vozes altas ecoam na estação
Insuportáveis dissonâncias
Emudecendo o pensamento
Máscaras invisiveis de mulheres
Demasiadamente humano
Cem cinemas
Sem pipocas
Cem almas vagas
Que acenam na estação
As luzes da cidade sangram
É o dia que desalvorece
Entre idas e vindas
Você segue a vida
Até que o dia feneça
Os galos cantam uma canção vazia
A alvorada voraz te consome
Em estilhaços os nossos traços
A vida urbana na veia do amor
Quem vai aliviar esta dor ?
Pensamentos levados pelo tempo
Máscaras maquiadas de mulheres
Homens retrô no retrovisor
Notes, pastas, Ipods e não há lugar
Hugo Boss no elevador
Demasiadamente urbano
Quem vai aliviar a minha dor ?