A porta
A porta entreaberta
Range incessantemente
E aqui dentro
Um silêncio absoluto invade minha mente
Junto da escuridão
Que me cega
Lentamente, percorro o corredor
E nele, um suspiro horrendo me chama
Ao seu fim, chego na mesma porta
Que continua loucamente rangendo!
Lá dentro, ainda há a mesma melancolia...
Tão de repente
Um grito de um sentimento diferente, escuto
E corro pelo corredor ainda escuro
À sua procura...
Ao chegar do outro lado
Encontrei a outra porta
Ainda está trancada e não consigo abri-la
Mas finalmente, estou livre!