Partes
Sob o teto, partes de sonhos em meu quarto bailam.
Como num quebra-cabeça, tentam se reunir ao duvidoso.
Assim como em meus dias, há um encaixe com ligações de uniformidade.
Tateiam uma extensão para chamar de sua, mas separam-se
Sempre no sentido oposto de minhas aspirações.
E, refém de minhas lembranças, reluto a acordar deste instante,
Visto ser ímpar, estar eu ali sobre colorações de inverno faz-me
Suspirar num ritmo interposto, que conduz em meu coração...
Uma sonoridade de batidas já por mim muito experimentadas.
Entretanto, ao chegar o dia, raios de luz tocam minhas janelas e contemplo...
Partes que não se completaram e, que, de modo estranho,
Não murmuram seu nome. Berram minhas vontades.
Sonhos que ainda não me tiraram.