Tânatos
Chega aflito ao seu trono, um de outros tantos,
Mas desta vez o guardião está acorrentado.
Com lâmina d'ouro o atinge e lhe corta as asas.
E quando o icor cai aos seus pés,
O anjo da Morte chora sobre sua plumagem negra.
Depois do feito grandioso,
O infame atacante em pleno delírio de glória
Sonha que deste pode beber
E se embriaga com o fluido dourado
Que lhe tira a vida no átimo.