Não sei
Mergulha a poesia no breu
Do impensável
Incalculável profundidade
Lá estão as asas
Almas de navios fundeados
Os peixes choram o destino das águas
A infinitude do verde
E não é permitido avistar-lhes
O colar de pérolas
Das lágrimas
Escamas
Diamantes
O cavalo submarino emerge
E leva as bolhas da respiração dos peixes
Que se tornam estrelas do mar
Sobre os versos na areia
***
Agradeço a você, poeta DILCETOLEDO, pela graciosa companhia que faz, com os seus, aos meus rudes versos.
NÃO SEI... MAS Mergulhei nos teus versos
No breu do teu impensável
Na profundidade deste universo
Visualizei destroços impensáveis
Os peixes rodopiando asfixiados
Sufocados pela água poluída
Escamas perdidas, descamados
A riqueza da natureza destruída
Sem as pérolas, sem os diamantes
Espécies lindas do mar emergidas
Em busca da oxigenação emergente
Sem forças pela maré são engolidos
Expostos na areia como estrela do mar
Suavizado pelo cântico da tua poesia
Sincronizado pelo teu intenso poetar
Como o encontro do amor e da magia