Não sei

Mergulha a poesia no breu

Do impensável

Incalculável profundidade

Lá estão as asas

Almas de navios fundeados

Os peixes choram o destino das águas

A infinitude do verde

E não é permitido avistar-lhes

O colar de pérolas

Das lágrimas

Escamas

Diamantes

O cavalo submarino emerge

E leva as bolhas da respiração dos peixes

Que se tornam estrelas do mar

Sobre os versos na areia

***

Agradeço a você, poeta DILCETOLEDO, pela graciosa companhia que faz, com os seus, aos meus rudes versos.

NÃO SEI... MAS Mergulhei nos teus versos

No breu do teu impensável

Na profundidade deste universo

Visualizei destroços impensáveis

Os peixes rodopiando asfixiados

Sufocados pela água poluída

Escamas perdidas, descamados

A riqueza da natureza destruída

Sem as pérolas, sem os diamantes

Espécies lindas do mar emergidas

Em busca da oxigenação emergente

Sem forças pela maré são engolidos

Expostos na areia como estrela do mar

Suavizado pelo cântico da tua poesia

Sincronizado pelo teu intenso poetar

Como o encontro do amor e da magia

taniameneses
Enviado por taniameneses em 09/10/2011
Reeditado em 10/10/2011
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