(REFLEXÃO) À UMA AMIGA
Corre-se para viver.
A vida é fugaz.
O relógio não para e a cada segundo,
Envelhecemos.
Mas com o viver em quantidade,
Perde-se a qualidade...
Por mais veloz que seja a vida,
Ela é dividida em etapas.
Para cada uma delas
Nosso corpo, alma, espírito estão preparados.
Quando deixamos uma etapa passar,
Ficamos para trás...
Nossa inocência na presença dos outros,
Nos faz bobos, somos como crianças
Para o momento.
Quando avançamos uma etapa
Ficamos à frente, nossa maturidade
Na presença dos outros
Nos faz sérios, somos velhos para o momento...
Desse modo;
Nem atrasando, nem adiantando etapas da vida,
Deixa-nos em posição de igualdade
E satisfação real!
Quando ficamos para trás ou avançamos
E depois queremos avançar ou retroceder
Para a etapa real; não é fácil.
Para se relacionar, as vezes,
Usa-se de subterfúgios, artifícios,
Nem sempre corretos.
Isso com o tempo
Nos impede de viver na etapa:
Anterior; atual; posterior...
Ficamos sem posição; dessa forma,
Procuramos ajuda, nos isolamos,
Falsificamo-nos perante os outros.
Triste é a noite, sozinho no quarto!
Os artifícios e/ou subterfúgios para se viver,
Vão crescendo a cada momento.
E como uma bola de neve
Quando rola, cresce...
Chega-se à um momento em que,
Nem nos lembramos quando tudo começou.
A verdade passa a ser mentira,
E a mentira, sua verdade.
Realidade e fantasia se misturam;
Fica-se preso a um laço do qual,
Para se sair,
Somente um verdadeiro “Amor”;
De alguém...
Na vida é... “Melhor crescer para se viver realmente; do que viver falsamente, para se crescer!...”
(PEREZ SEREZEIRO)
José R.P.Monteiro – SCSul SP serezeiro@yahoo.com.br serezeiro@hotmail.com