FACHO SEM NORMA
A vida às vezes se transforma
Quase no que eu acho,
Bem no meu facho sem norma,
Meu sono nunca está abaixo;
Sintetiza um infinito caminho
Tecido por mim, ou alguém do destino,
Quando me perguntam se parti pro espaço,
Não vi estrelas e não sei o que faço.
Com rolos de sonhos a vida eu teço,
Mas, o que muda em mim nas manhãs e tardes
Que fujo dos objetos e projetos que encabeço,
Vão me dizer que me alienei com meus alardes
Tudo bem! Se eu sou maluco não sou burro,
Porque estou voando sem asa nem nave,
Não venha me dizer, meu velho você está caturro!
É a escuridão que não se abre, mas nada de grave.
SSABA 22/09/2011