Sou negro

Sou negro!

Não importa do que me chamem:

Mulato, negro ou criolo

Nas minhas veias corre o sangue.

Sangue de gente forte,

Sangue de gente sofrida,

Sangue que sempre escorre

De uma cicatriz escondida.

Vou jogar minha capoeira,

Tocando meu berimbau.

Assim não esqueço da minha terra,

Mas esqueço dos homens maus.

Aqueles que me trouxeram à Bahia

Essa terra que agora eu vejo.

Mas de uma coisa não posso esquecer:

Sou negro!

Maahy Allves
Enviado por Maahy Allves em 07/10/2011
Código do texto: T3263995
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