MORREM-SE OS LOUROS DA VITÓRIA!
Morrem-se os louros da vitória!
Ó terra infame e inglória!
Ó gladiadores no coliseu!
Suas espadas sangram todos os meus medos.
Aos olhos da plebe vão-se meus desejos.
Eu quero abraços _ Dão-me açoites...
Quero das donzelas beijos _ Dão-me socos.
Ó céus das Antilhas!
Vi as enormes Torres Gêmeas explodirem e caírem.
Quem foi o louco por tal fato?
Pensou tal insano com seu ato
Que morrem-se os louros da vitória?
Ó céus das duas Américas!
Urdiram um plano para acabar com a paz.
Ó mês que deságua em setembro!
Um gosto amargo ficou-me na boca.
Inocentes almas foram mortas.
Inimigos vieram simplesmente as nossas portas
e destruíram as Torres que eram Gêmeas.
Quem nessa insanidade se agiganta?
Ó céus frios da Antártica!
Gelou-se o sangue dentro da veia.
Pensam que destruíram sonhos como areia...
Morrem se os louros da vitória?
Creio que não deste lado das duas Américas!