Amor que completa

Chega um momento

Em que a festa perde a graça,

E o que tinha graça

Já não mais nos interessa,

Experimentar não é mais

Nenhuma novidade;

Conhecer não nos desperta

Mais curiosidade,

E que tudo que queremos

É o prazer do amor.

Pois o amor, no fim das contas,

É tudo o que queremos,

Tudo aquilo que precisamos,

E com o qual nos satisfazemos

Completamente.

Quando todas as companhias

Já nos acompanharam,

Tendo provado inclusive

Da companhia da solidão,

Quando já caminhamos

Por todos os caminhos caminháveis,

E já passamos

Por todos os passeios possíveis,

Desejamos apenas

Estar com o nosso amor.

Pois sua presença

Transforma qualquer lugar

No mais belo e feliz do mundo,

Seu carinho acalenta o coração

Como ninguém,

Seu afago aconchega

Em meus braços seus abraços

E me deixa, permanecendo,

Feliz da vida, preenchido

Com o amor...

(Catalão, 06/10/2011)

Hélio Fuchigami
Enviado por Hélio Fuchigami em 06/10/2011
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