AVÔ DO MUNDO

AVÔ DO MUNDO

Senhor de cabelos brancos e olhar cansado,

Tinha andar cansado e respiração ofegante,

Possuía muita experiência e anos bem vividos,

Era um tipo bonachão com seu chinelo de couro,

Era o típico avô que toda criança desejava,

Porém nascido distante seu neto não conhecia,

Adotara para seu coração a harmonia,

Adotara para seus dias a companhia Divina,

Em momento ocasional interpelado,

Mesmo sem conhecer seu neto afirmava categoricamente,

Que em seu coração havia muitos netos,

Cada criança que lhe passava diante dos olhos,

Cada criança que lhe pedia a benção,

Todos eram seus netos, o coração os adotava.

E a cada afago, nascia uma nova esperança,

E aquele Senhor de cabelos grisalhos,

De gestos suaves e voz tremula,

Ia se tornando Avô do mundo.

Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 06/10/2011
Código do texto: T3260646
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.