É Natal
Pouco importa se para bilhões, Jesus nem tenha existido.
No Natal, parte da humanidade se parece com um adulto crescido.
Ainda que desajeitada (pelo pouco uso) e por via torta,
nesses poucos dias, algum tipo de solidariedade lhe brota.
Florescem risos, abrem-se sorrisos.
Junto aos restos da ceia, mágoas e rancores são descartados.
Miseráveis inoportunos, agora são pobres coitados.
Nem será preciso o DNA, pois já não existem bastardos.
É Natal . . . repetem velhas canções . . . Acreditamos.
Abundam os velhos chavões. Para muitos, antigos sermões.
E em cada canto, sempre existem (meu Deus) os incorrigíveis chorões.
Por que isto só nesta data?
Será hipocrisia?
Ou, então, é porque guardamos
o que somos num fundo de lata.
Pouco importa se para bilhões, Jesus nem tenha existido.
No Natal, parte da humanidade se parece com um adulto crescido.
Ainda que desajeitada (pelo pouco uso) e por via torta,
nesses poucos dias, algum tipo de solidariedade lhe brota.
Florescem risos, abrem-se sorrisos.
Junto aos restos da ceia, mágoas e rancores são descartados.
Miseráveis inoportunos, agora são pobres coitados.
Nem será preciso o DNA, pois já não existem bastardos.
É Natal . . . repetem velhas canções . . . Acreditamos.
Abundam os velhos chavões. Para muitos, antigos sermões.
E em cada canto, sempre existem (meu Deus) os incorrigíveis chorões.
Por que isto só nesta data?
Será hipocrisia?
Ou, então, é porque guardamos
o que somos num fundo de lata.