Pelo inverso

Na madrugada é onde permaneço ao cair da tarde...

Em calmaria trago presentes passados...

Sob passos apressados capturo faltas fugazes...

Que me reflete dentro de um espelho certo sob moldes inversos...

Presencio o adiantamento de me ver apear...

Como num retrocesso atual de histórias jamais mencionadas...

Pintadas em quadros de um amanhã petrificado...

Mascaradas com um aspecto natural de versos treinados...

Assim, espero para ver o que já conheço...

E, na falta de motivos é que contemplo tudo suceder...

No qual sentir é inexplicável na expressão que me explica...

E, o não sentir é experimentado pelo gosto insípido de não se ter...

Talvez isso consiga explicar com aparente semelhança a lógica...

De se sentir saudades de coisas jamais vivenciadas...

E, de se ter sonhado tanto...

Mesmo estando sob o brilho da claridade do amanhecer.

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 05/10/2011
Código do texto: T3259622
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