Pó ao pó

dorme minha alma

recebendo o vento

de tudo que foi e existe

mesmo que tenha que cavar o chão

não terá o que não teve

os sonhos idos

como vento na estepe

mais parecidos com a alma

(que ela mesma)

brincando que as coisas mudam

... e não doem iguais

Vania Lopez

Vania Lopez
Enviado por Vania Lopez em 04/10/2011
Código do texto: T3258222
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