DISFARCE
Nem menos nem mais
Em minhas lembranças ficaram os teus restos mortais
O teu olhar?
Este é lápide fria que quase nada anuncia
Nenhuma tênue claridade
Apenas revela tua cruel falsidade
Desejar-te mal seria até covardia
Não satisfaria em nada meu ego
Seria o mesmo que furar os olhos de um cego
Onde mora a tua alegria?
Em tantas estradas que fizeste andança?
Ou na mesquinhez da tua vingança?
És o próprio demônio vestido de cordeiro
Mostra-se com um falso jeito terno
Disfarçando em céu o que é seu próprio inferno.
Nem menos nem mais
Em minhas lembranças ficaram os teus restos mortais
O teu olhar?
Este é lápide fria que quase nada anuncia
Nenhuma tênue claridade
Apenas revela tua cruel falsidade
Desejar-te mal seria até covardia
Não satisfaria em nada meu ego
Seria o mesmo que furar os olhos de um cego
Onde mora a tua alegria?
Em tantas estradas que fizeste andança?
Ou na mesquinhez da tua vingança?
És o próprio demônio vestido de cordeiro
Mostra-se com um falso jeito terno
Disfarçando em céu o que é seu próprio inferno.