Teu beijo é primavera

Tua saliva é chuva de verão

Que mata a sede do meu corpo

Os campos do meu prazer florescem

 

 

Há em ti não sei o que

um “q” de ternura e malícia

Me fascina, maestra em tua brisa (Desperta!)

Sua carne, tua cerne é livre

 

 

E na vastidão do teu corpo desnudo

trasmudo, transponho, arrisco

Sangrar nos riscos que deixa

Como uma tatuagem em minha pele

 

Desenhando flores perfumadas em mim.

Abrindo meus sorrisos

 

 

 

Cristhina Rangel.

 

 

 

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 04/10/2011
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