Teu beijo é primavera
Tua saliva é chuva de verão
Que mata a sede do meu corpo
Os campos do meu prazer florescem
Há em ti não sei o que
um “q” de ternura e malícia
Me fascina, maestra em tua brisa (Desperta!)
Sua carne, tua cerne é livre
E na vastidão do teu corpo desnudo
trasmudo, transponho, arrisco
Sangrar nos riscos que deixa
Como uma tatuagem em minha pele
Desenhando flores perfumadas em mim.
Abrindo meus sorrisos
Cristhina Rangel.