NADA MAIS...

Nada sou além

desse verso

de premissa:

Dobradiça

duma porta

que vai-e-vem.

No desuso,

a ferrugem

que emperra

o ir e vir.

Por vezes

me fecho

e não sei

me abrir.

Mas me conserto

a um puxar

de mãos.

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 04/10/2011
Reeditado em 04/10/2011
Código do texto: T3257076