NADA MAIS...
Nada sou além
desse verso
de premissa:
Dobradiça
duma porta
que vai-e-vem.
No desuso,
a ferrugem
que emperra
o ir e vir.
Por vezes
me fecho
e não sei
me abrir.
Mas me conserto
a um puxar
de mãos.
Nada sou além
desse verso
de premissa:
Dobradiça
duma porta
que vai-e-vem.
No desuso,
a ferrugem
que emperra
o ir e vir.
Por vezes
me fecho
e não sei
me abrir.
Mas me conserto
a um puxar
de mãos.