AQUELE BEIJO.

Quando beijavas, docemente,

a língua delicada e ávida,

de lábios ávidos, ardentemente

desejavas o mel da vida

e a respiração ofegante,

no enlace daquele abraço, único

e úmido permanecia o desejo

e o peito arfava ansiedades.

Beijavas a flor lasciva

e naquele olhar flamejante,

deixavas um querer absoluto;

língua confrontando língua

e dividindo sabores e malicias:

E enquanto beijavas, desejavas sempre mais.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 03/10/2011
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