AQUELE BEIJO.
Quando beijavas, docemente,
a língua delicada e ávida,
de lábios ávidos, ardentemente
desejavas o mel da vida
e a respiração ofegante,
no enlace daquele abraço, único
e úmido permanecia o desejo
e o peito arfava ansiedades.
Beijavas a flor lasciva
e naquele olhar flamejante,
deixavas um querer absoluto;
língua confrontando língua
e dividindo sabores e malicias:
E enquanto beijavas, desejavas sempre mais.