Parsifal
Isolado numa floresta, vivi com minha mãe desde menino
Criado ignorante e orientado a não indagar
Confundi cavaleiros com anjos e isso mudou o meu destino
Verdades reveladas, não havia mais como me aprisionar.
Um mundo de possibilidades e o horizonte à desbravar
A cada nova descoberta era um estimulo para continuar
Não me diz muito saber que no meu corpo circula sangue nobre
Por baixo dos trapos, havia um honrado cavaleiro que a verdade descobre.
Profecias, encantamentos fazem parte da minha história
Uma triste jovem ao me ver começa a gargalhar
Um rei ferido, divaga sobre seus dias de glória.
Lembrando do que aprendi, achei melhor não perguntar
Da boca d'uma mulher horrenda, meus defeitos um a um enumerado
No vazio vaguei, buscando reparar os erros do passado.
O eremita me fez ver e entender a necessidade de refletir e indagar.
Portanto: A quem pertence...? Resposta obtida, ciclo encerrado!