Garoto IN

Ele era um garoto IN

Inteligente, intrigante,

Mas não tinha nada de ingênuo,

A não ser o olhar encantador,

As vezes era impaciente,

Mas procurava entender a individualidade das pessoas,

Era um tipo de pessoa

Que o alcorão julgava ser impuro,

Mas ele não se importava,

Afinal ele não era mulçumano,

Nem estava em busca das doze virgens no paraíso.

Inseguro quando se tratava do amor,

Se achava impróprio a esse sentimento,

Induzia seu coração sempre a não se apaixonar,

Talvez fosse o medo de sofrer,

Ou porque ele fosse imprevisível mesmo,

Mas ele sabia que um dia iria acontecer,

É impossível segurar o coração.

Imperfeito. Era como se auto-proclamava.

Procurava não julgar as pessoas,

Tinha inúmeros defeitos,

Não queria ser tratado como injusto.

Indesculpável, em alguns momentos,

Buscava em seu intimo humildade,

E sempre pedia perdão.

Incrédulo ao destino,

Fazia seu próprio caminho,

Corria atrás do improvável, inexplicável, inacreditável,

Acreditava no impossível,

Pois se inspirava nas estrelas,

Naquilo que era infinito.

Incansavelmente recomeçava a vida,

A cada manhã,

Assim como os dias recomeçam,

Procurando sempre,

Ser um garoto melhor.