COLHEITA DE POEMAS



Escrever, para mim, tornou-se necessidade vital,
Algumas horas sem escrever, como um estômago vazio,
Minh’alma, comensal de poema, ronca exigindo seu alimento!

Na seara de minha inspiração tenho ceifado com minha caneta
Fartos feixes de poemas com os quais sacio toda alma faminta

Desse substancioso alimento. Tamanha tem sido a abundância,
Que tenho exportado, por meio do navio cargueiro Virtual,
Para saciar no mundo inteiro - alma que de poema é comensal!

Porém, minh’alma não se contenta só com minha produção,
Tem de se alimentar de poemas ceifados em outras cearas de inspiração!

E graças a Deus, são tantas as searas produtoras dessa alimentação,
Que minh’alma está sempre saciada numa felicidade sem comparação!
Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 02/10/2011
Código do texto: T3252793
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