Bianca
Ah, menina Bianca,
Que trepa na tamanca,
Desesperada pelo beijo,
Com sabor de queijo,
Que cheira ao longe,
Correndo para abraçar o monge,
Que medita calmamente,
Admirando o horizonte,
Que se aproxima rapidinho,
Onde fala baixinho,
Uma frase melosa,
Repleta de prosa,
De um poema mal escrito,
Gerando um grande grito,
Ressoando ao infinito,
O mais bonito,
Não é tímido,
Mas é lido...
Pobre Bianca,
Com seu sorriso maroto,
Vai esperar seu garoto,
Partindo no oceano,
A borde de um aeroplano,
Voa baixinho, seu espertinho,
Para não ver Bianca,
Toda bonita e morena,
Esperando pela saudade,
Que ficou na idade.