CANTO FUNEBRE DE AMOR

Dia chuvoso

O vento esfria, gela

A mente adormece, sonha

Almejos sempre fizeram parte de minha alma

Mas nada como agora, que comprime meu coração

Meus olhos não podem se fechar

Minha boca não pode se abrir

Sua imagem quer penetrar em meus pensamentos

Palavras poéticas querem romper minhas cordas vocais

Meus sonhos foram em vão

Minhas preces, jogadas aos quatro ventos

Meu olhar foi desprezado

Meu romantismo, odiado

Vivo agora minha morte

E morro a cada dia em minha vida

Ondas marejam os meus olhos

Afogo-me no mar dos meus sentimentos

Esses, que nunca mais sentirei

E espero que nunca sintas por mim.