Manhãs e noites

Amo as noitinhas

Nela aparece a minha fada

Madrinha

Me regala uma caneta

Com a tinta

Bem preta

Para que possa escrever

Como tenho passado o tempo

Lutando por meus direitos

As manhãs adoram deitar na grama de palavras

Como aos deuses de uma Creta

Que me inspira a filosofar.

Neste momento o meu alimento é a palavra

Acalma o meu alento.

Falo de flores

De desamores

De conceito e preconceito

A primeira vista irreparáveis

Sobre tudo o direito

Ao respeito

O trabalho

E a realização

Pelas manhas

Pego o meu banco inglês

E digo tudo que estou

Pensando

Em uma praça poética

Em mim interiorizada

Cheia de muito ser

Que se diz humano

E que houve todos os dias

Algum desengano

Gelassenheit
Enviado por Gelassenheit em 30/09/2011
Código do texto: T3250324
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