A PROCURA
Tão tênue e fraca como uma vela,
Dependurada, a lanterna
De proa navega
Sacoleja
De um lado
Ao outro
No mar enigmático
Da minha escuridão
Eu, a carregar à mão essa luz frágil de vida
Eu, na descomedida procura d’uma só razão
De não deixar apagar essa chama rendida
Na desmesura perdida de tamanha amplidão...