Sina – transformação contínua

No chão,

O queimado.

No coqueiro,

Pendida

Folha seca.

A relva sofreu a ação do fogo.

A folha seca do sol, balança sem vida.

Queimadura negra.

Secura parda

pálida.

A chuva reverdecerá os negrumes.

A palidez se decomporá.

Vida que renasce.

Morte que é sina

Transformação contínua.

Em tudo há um propósito.

L.L. Bcena, 13/03/2000

POEMA 425 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 30/09/2011
Código do texto: T3249731
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