Sina – transformação contínua
No chão,
O queimado.
No coqueiro,
Pendida
Folha seca.
A relva sofreu a ação do fogo.
A folha seca do sol, balança sem vida.
Queimadura negra.
Secura parda
pálida.
A chuva reverdecerá os negrumes.
A palidez se decomporá.
Vida que renasce.
Morte que é sina
Transformação contínua.
Em tudo há um propósito.
L.L. Bcena, 13/03/2000
POEMA 425 – CADERNO: LÍRIO AMARELO.