Aconchego

Na suavidade de teu colo me atiro
Em calmaria me ajeito
Sinto-me protegido por este amor
Na bonança do seu leito.

Julgar pela aparência
Não aceito, sou filho da natureza,
Beleza que a vida espreita.

Apaixonado se pudesse
Para sempre seria,
Como a paixão é efêmera
Prefiro uma a cada dia.

Estou preso à vida
Que a verdade conduz
Amo a beleza
Daquela que não seduz.

Paro, olho e nada vejo
Em minha frente
Amigo só daquele
Que me trata docemente.

 
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 30/09/2011
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T3249167
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