INDECÊNCIA
Sem lisura e sem decência alguma,
Despojada de ideais e de nobreza,
A segurança pública marcha,
Aterradora, pelas ruas nuas,
Pelo crime organizado deixa-se dominar.
Quantos dos seus membros percebem propinas?!
E... mal paga, mal armada caminha!
Às portas de Entidades, ficam estáticas.
Quantas vezes ela utiliza de violência?
Quantos espanca... e mata!
Outros, de carros e motocicletas,
Juram pés juntos estar fazendo rotineira “ronda”.
Mas as comunidades que a remunera
Deixam à mercê em seus lares enclausuradas.
E desprotegidos estudantes vão às escolas,
Voltam às suas casas escondendo suas “fobias”.
Todos devem obediência à segurança?
Mas... por que silenciar?...