INDECÊNCIA

Sem lisura e sem decência alguma,

Despojada de ideais e de nobreza,

A segurança pública marcha,

Aterradora, pelas ruas nuas,

Pelo crime organizado deixa-se dominar.

Quantos dos seus membros percebem propinas?!

E... mal paga, mal armada caminha!

Às portas de Entidades, ficam estáticas.

Quantas vezes ela utiliza de violência?

Quantos espanca... e mata!

Outros, de carros e motocicletas,

Juram pés juntos estar fazendo rotineira “ronda”.

Mas as comunidades que a remunera

Deixam à mercê em seus lares enclausuradas.

E desprotegidos estudantes vão às escolas,

Voltam às suas casas escondendo suas “fobias”.

Todos devem obediência à segurança?

Mas... por que silenciar?...

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 29/09/2011
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