Centro de gravidade

Meu equilíbrio se foi

Para algum lugar inerte

No campo magnético

Dos pólos invertidos

Positivo e negativo

Norte e sul

Da terra que orbita

Os espaço preenchidos

Caí pela ladeira

Do caos desarranjado

Na esfera hemisférica

Perpendicular ao vazio

Olhei para frente

E para traz de minha nuca

Nada vi, senão um eixo

Que desprendeu meu desvario

Sentindo todo medo

Da distância regulada

Mostrei minha face

Mais vil e displicente

E antes que um teorema

Explique alguma coisa

Caí sobre a física

De teu corpo inerente

Eder Ferreira
Enviado por Eder Ferreira em 28/09/2011
Código do texto: T3245272
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